top of page

Aprendizagem e Psicologia Escolar

Efeito do Treino de Composição (Cópia) na Aprendizagem do Conceito de Proporção

Antonio Carlos Godinho Santos
 

Lorismario Ernesto Simonassi
 

Camila Fernandes Rodrigues
 

Maira Ribeiro Magri 

Este experimento investigou o efeito do treino de relações condicionais entre estímulos fracionários na forma de figuras e numéricos, com e sem treino de composição, sobre a aprendizagem do conceito de proporção.
Avaliou-se a formação de classes de equivalência, sua expansão e generalização, e a resolução de problemas, com lápis e papel, com estímulos fracionários. Participaram 20 alunos do sexto ano do Ensino Fundamental.
Os grupos GEQ e GEQTC passaram por treinos e testes de relações condicionais, mas este último foi exposto, adicionalmente, ao treino de composição de frações antes dos treinos das relações condicionais; dois grupos controle fizeram apenas as avaliações inicial e final.
Os resultados indicaram a formação de classes de equivalência, mas não evidenciaram efeito do treino de composição.

Ensino de  Frações Baseado no Paradigma de Equivalência de estímulos

Antonio Carlos Godinho dos Santos
 

Carlos Eduardo Cameschi
 

Elenice Seixas Hanna

Alunos brasileiros do sexto ano do ensino fundamental frequentemente não são capazes de resolver problemas que requerem o conceito de proporção e frações equivalentes.
O presente estudo verificou se o ensino de relações condicionais entre estímulos fracionários numéricos e pictóricos ensinaria o conceito de proporção. Dez alunos da quinta série, com dificuldade em solucionar problemas fracionários, aprenderam a escolher frações numéricas correspondentes aos modelos pictóricos ou numéricos equivalentes em tarefa apresentada no computador.
Os numeradores dos estímulos de comparação foram os mesmos para cinco participantes (E1) e variaram para outros cinco (E2). Todos os participantes aprenderam as relações ensinadas e demonstraram relações de simetria e transitividade/equivalência: três classes de frações (1/3, 1/4 e 1/5) com três membros cada (duas frações numéricas e uma pictórica) foram formadas. Entretanto, a expansão das classes formadas não ocorreu para a maioria dos estudantes após ensino adicional de relações entre novas frações numéricas e as pictóricas originais 1/3, 1/4 e 1/5. Nos testes de operante generalizado com novas proporções avaliadas ao longo do estudo, os participantes mostraram escores acima de 50% de acertos. Avaliações gerais em forma de prova de múltipla escolha e aplicadas em sala de aula mostraram ganhos significativos para os sujeitos experimentais, mas não para participantes de controle (GC). Escores nas condições de ensino e de teste foram, em geral, mais altos para E1 do que para E2. O efeito facilitador do procedimento e da manutenção do numerador sobre o estabelecimento de classes de frações com três elementos, mas não na ampliação das classes, requer investigações adicionais.
O presente estudo mostrou a utilidade de um método baseado no paradigma de equivalência para o ensino de um dos conceitos matemáticos que muitas crianças têm dificuldade de aprender.

Equivalência de Estímulos e Instrução Programada: Formação de Classes com Estímulos Fracionários

Antônio Carlos Godinho dos Santos
 

Lorismario Ernesto Simonassi
 

Rafaela Ferreira de Queiroz
 

Fabíola Belém Pacheco
 

Maiara Maia de Santana
 

Maíra Ribeiro Magri
 

Gustavo Henrique Heime de Melo

Este trabalho estudou o efeito do paradigma de equivalência de estímulos e de instruções no ensino de frações.
Cinco alunos com baixo desempenho em teste de múltipla escolha com problemas fracionários solucionaram problemas por meio de instrução programada e passaram pelo teste das relações derivadas (GIP).
Cinco escolheram frações numéricas na presença de modelos pictóricos ou numéricos em tarefa de pareamento com o modelo (GEQ) e cinco fizeram ambas as tarefas (GIPEC).
Resultados mostraram formação classes de equivalência de três membros com estímulos fracionários pictóricos e numéricos e decréscimos na porcentagem de acertos no teste de expansão das classes.
Nos testes de múltipla escolha houve aumentos sistemáticos no número de acertos para os três grupos, em especial para o GIPEC. 

Programação de contingências reforçadoras no fortalecimento de repertories pró-sociais no contexto escolar

Estefania Cheruli Fernandes
 

Antônio Carlos Godinho Santos

O presente estudo investigou o efeito de contingênc ias reforçadoras sobre o aumento de comportamentos pró-sociais dos alunos no contexto e scolar.
O Behaviorismo Radical dispõe de um arsenal poderoso para contribuir na melhoria da Edu cação. Destaca-se o princípio do reforçamento positivo. Vinte alunos, três professores/monitores e a coordenadora participaram desse estudo nas seguintes condições experimentais: Linha de Base e Intervenção – exposição de princípios derivados da Análise do Comportamento aos professor es/monitores, coordenadora e realização de atividades destacando comportamentos pró-sociais com os alunos.
Os resultados indicaram redução na freqüência de comportamentos anti-sociais, aumento na freqüência de comportamentos pró-sociais, maior participação dos alunos nas atividades programadas pela instituição e redução na freqüência do uso do controle aversivo pelos professores/monitores, sustentando que as contingências reforçadoras foram eficazes no fortalecimento de comportamentos pró-sociais.

bottom of page